PMDB segue “rachado” em Mato Grosso do Sul
Estado - Política - Sucessão Estadual
Foto:Divulgação
Mesmo com a proximidade das convenções, o PMDB de Mato Grosso do Sul segue totalmente “rachado” e essa divisão se dá na visão da sucessão estadual quanto na nacional, que acaba refletindo no pleito de MS. O racha no PMDB começa com o governador André Puccinelli que, independentemente da decisão que o diretório estadual do partido tomar, já avisa antecipadamente que vai optar pela candidatura de Dilma Rousseff que concorrerá a reeleição. Ocorre que o PT deve lançar candidatura própria em Mato Grosso do Sul, de Delcídio do Amaral, mais Puccinelli garante que seu apoio não se estende ao senador e sim a presidente por quem afirma ter muita gratidão porque ela investiu no estado durante sua gestão. Dilma deverá repetir o vice do PMDB, Michel Temer.
Depois vem o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos que tem afirmado que vai apoiar a candidatura do senador Delcídio do Amaral ao governo do estado e também da Dilma. Mesmo assim ele afirma que não existe um racha no PMDB.
Apoio ao PSB
Já por parte de Nelsinho Trad, pré-candidato a governador, tanto ele como diversos membros do PMDB do estado já declararam apoio ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos devendo o PSB inclusive indicar o vice-governador na chapa a ser encabeçada por Nelsinho, conforme oficio já encaminhado ao presidente do diretório estadual do PSB, Murilo Zauith, prefeito da segunda maior cidade do estado, que por sua vez ficou de encaminhar a proposta para apreciação de seu partido nesta semana.
O deputado estadual Júnior Mochi (PMDB) afirmou recentemente que a opinião do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos, não atrapalha a pré-candidatura de Nelson Trad Filho. Para Jerson Domingos, que é parente do primeiro suplente do senador Delcídio do Amaral, Nelsinho não tem autonomia para decidir o apoio do PMDB regional, que precisa ser debatido e definido em convenção.
“A maioria do PMDB quer candidatura própria. Com essa força dentro do partido, isso se reflete nas ruas. O comportamento do Jerson é da mesma opinião de André, em apoio a Dilma. Eles podem opinar normalmente até as convenções, mas se o partido decidir outra cosa, vão ter que se afastar ou se licenciar”, esclareceu Nelsinho, porque o PMDB apoia na sua totalidade o pré-candidato que o governo do Estado firmar compromisso.
O PMDB também está rachado nas cidades onde alguns nem tendência ideológica têm, como Dourados. O deputado federal Geraldo Resende, em entrevista a uma emissora de rádio no sábado criticou aqueles filiados que não participam do partido. “Eu só vejo um PMDB, o PMDB é um só e de agora para frente quem não vestir a camisa do partido está fora”, alertou Geraldo que é presidente da executiva municipal do partido.
A “debandada” de uma parcela do PMDB em prol de Eduardo Campos, inclusive o deputado Geraldo Resende, começou com um jantar ocorrido no ultimo dia 7 de maio no apartamento do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) que foi o início de uma dissidência formal dentro do PMDB para declarar apoio ao pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos.
Promovido para ampliar a dissidência do PMDB e angariar novos apoiadores à campanha do PSB, o jantar reuniu, além do anfitrião os senadores Pedro Simon (RS) e Ricardo Ferraço (ES). Da bancada do partido na Câmara foram Alceu Moreira (RS), Danilo Forte (CE), Fábio Trad (MS), Raul Henry (PE), Darcísio Perondi (RS), Osmar Terra (RS) e Geraldo Resende (MS). Acompanharam o presidenciável os deputados do PSB Márcio França (SP) e Beto Albuquerque (RS), este último líder da bancada na Câmara.
Na semana que passou foi a vez de Eduardo Campos se reunir com os novos aliados. Ele reclamou da forma “fascista” de fazer política adotada pelo PT ao amedrontar o eleitorado insinuando que programas sociais acabarão se um candidato de oposição ganhar a eleição presidencial. O pré-candidato usou os termos “terrorismo”, “desrespeito ao eleitor”, “contradição” e “deslealdade” do antigo aliado. “O PT chegou ao fundo do poço. A sensação é que a candidatura do PT está se esfacelando”, comentou Raul Henry. “Me causou espanto essa agressividade”, disse Geraldo Resende.
O pré-candidato ouviu dos convidados que os gestores que participaram da 17ª Marcha dos Prefeitos consideraram que seu discurso se destacou em relação ao do pré-candidato tucano, Aécio Neves.
Campos prometeu elevar os investimentos em saúde em 10% da receita, disse que não incentivará a política de desoneração de impostos que culmina com a redução dos recursos da União aos municípios e prometeu que abrirá diálogo com os prefeitos.
O Progresso/RMC
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