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Mantendo o cronograma de construção do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Ictiofauna Pantaneira (Aquário do Pantanal), que já conta com 70% das obras concluídas, técnicos da empresa americana Reynolds instalaram, na manhã desta sexta-feira (9), uma das placas de acrílico do aquário ornamental que fará parte do complexo de 25 tanques existentes no local. A placa, que pesa 22 toneladas, fará par com outra peça que, juntas, formarão um tanque de 85 mil litros d’água, servindo de divisória entre o auditório e a área de circulação.

De acordo com o engenheiro da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul (Agesul), responsável pela fiscalização da obra, Domingos Sávio, foi necessária a vinda dos técnicos americanos da empresa que fabrica as placas nos EUA, pois a mão de obra precisa ser especializada para executar a instalação, que não pode haver erros. “Além de lidar com uma peça de 22 toneladas, o processo não admite erros e eles são especializados nisso. Viajam o mundo inteiro trabalhando com instalação de acrílicos em aquários. Antes de virem a Campo Grande, estavam em Dubai, nos Emirados Árabes”, explicou.

Medindo 9,15 metros x 6,15 metros e com 32 centímetros de espessura, a empreitada contou com aproximadamente 20 técnicos, entre americanos e brasileiros, além de um guindaste de 250 toneladas, para içar a peça e colocá-la no lugar. O engenheiro explicou que é necessário haver uma grande sincronia entre as etapas de execução da obra e o fornecimento dos materiais para que tudo ocorra dentro do prazo. “O cronograma de instalação das placas de acrílico não vai interferir na execução de outras etapas. Precisamos ter uma boa sincronia com todos os fornecedores para que a obra ande bem. E tudo está correndo dentro dos conformes”. Sávio explica ainda que as placas dos demais tanques já estão a caminho de Campo Grande, porém ainda dependem de passar pelo desembaraço aduaneiro no porto de Santos.

Centro de Pesquisas

Segundo informações da Secretaria de Estado de Obras Públicas (SEOP), com a conclusão do aquário, prevista para o mês de outubro deste ano, o Centro de Pesquisas será uma das instituições de ciência e cultura mais visitadas do Brasil e será economicamente sustentável, transformando-se em um dos principais centros estimuladores do turismo sul-mato-grossense, capilarizando ainda mais a indústria do turismo no Estado. O espaço servirá ainda como maior centro do País de difusão do conhecimento sobre a biodiversidade pantaneira.