FAS: Cia Cisne Negro faz espetáculo de todas as belezas: dos movimentos, do espaço, do despertar do amor à dança
Estado - Entretenimento - 11º Festival América do Sul
Foto:Divulgação
Sempre aguardadas com grande expectativa pelo público, as atrações de dança do Festival América do Sul começaram nesta quinta-feira (1º/5) já com uma novidade. A inesperada necessidade de mudar o local das apresentações por causa do mau tempo forçou uma espécie de pré-estreia do espaço cênico que está sendo construído conjugado ao Centro de Convenções do Pantanal. Foi lá que se apresentou a Cisne Negro Cia. de Dança, grupo brasileiro dos mais premiados, que em 2014 completa 37 anos de fundação e já fez exibições para cerca de 2,5 milhões de pessoas em 17 países.
A instalação do novo espaço cênico está quase na fase final, mas mesmo sem estar na forma acabada, o lugar se mostrou atraente e acolhedor para receber o espetáculo, além de ter sido, ele próprio, uma atração a mais para o público.
Acomodada nos vários níveis de fileiras em semicírculo - ainda sem cadeiras instaladas – a plateia ocupou o teatro como uma arena e de olhos e ouvidos atentos no palco onde a Cisne Negro desfilou durante cerca de uma hora e 15 minutos toda a inovação e a modernidade que são marcas dNo espetáculo trazido ao Festival, coreografia de Tindaro Silvano, Patrick Delcroix e Barak Marshall para o programa que teve na primeira etapa O Boi no Telhado (com canção inspirada numa marchinha de carnaval da década de 1910); na segunda, Cherché, Trouvé, Perdu (em português, “Procurar, Encontrar, Perder”), que disseca as aspirações do ser humano e sugere que a perda não é uma condição fortuita, mas intencional; e a teatralizada Sra. Margareth, que coloca como personagens um grupo de funcionários presos na casa de uma patroa abusiva, e põe em discussão situações como o poder, a hierarquia, o livre arbítrio e a necessidade de sobreviver.
Originalidade e preocupação em formar plateia – a busca de um público capaz de apreciar a inovação e a beleza – são duas das principais características desse contemporâneo grupo de dança. Em Corumbá, essas metas parecem ter sido alcançadas: tanto o público que conhece minimamente dessa arte, quanto curiosos espectadores do Festival em busca de novidade se encantou com a exibição. A cada nova entrada dos bailarinos em cena, a cada ponto fortemente marcado pela mudança de luz e a batida forte da trilha sonora, a trupe era ovacionada com entusiasmo.
Crianças com não mais de 8 anos não se inibiram em levantar da arquibancada e escapar dos pais para tentar imitar os movimentos dos bailarinos, ao pé do palco – a maioria, meninos, encantados com a força visual dos movimentos da ala masculina do corpo de baile. Com direito à repetição também dos graciosos gestos de agradecimento em busca de aplausos..
Estórias contadas pelos corpos dos 10 bailarinos – cinco homens e cinco mulheres – em um programa de três atos com temáticas distintas, onde a música e o movimento evocavam um turbilhão de ritmos e da musicalidade do povo brasileiro.
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