Nova pesquisa vai alterar cálculo do PIB
Brasil - Economia - Novo Sistema
Foto: Gazeta do Povo
Em meio à polêmica causada pela suspensão da divulgação da Pnad Contínua, o coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto Olinto, descartou ontem qualquer indisposição com o fato de a atualização metodológica da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), cuja primeira divulgação ocorre no próximo dia 7, ser feita em ano eleitoral.
A revisão será incorporada ao cálculo do PIB (soma de toda renda gerada no país) do primeiro trimestre deste ano e também ocasionará uma revisão do índice dos quatro trimestres do ano passado.
“É uma prática que a gente faz sempre (incorporar imediatamente ao cálculo do PIB as revisões de pesquisas conjunturais que ficam prontas). Estou pouco me importando com o ano eleitoral”, disse Olinto em seminário sobre as mudanças na PIM-PF, na sede do IBGE, no Rio de Janeiro.
Além de alterar o crescimento de 2013 – quando o PIB variou 2,3% –, a novidade pode contribuir para um resultado mais positivo neste ano, cuja previsão central dos analistas é de alta de 1,7%. No IBGE, técnicos já admitem impacto no PIB de 2013, mas evitam falar “se para cima ou para baixo”. O índice do primeiro trimestre deste ano será anunciado amanhã.
Adequação
O IBGE vem fazendo, desde 2011, uma adequação de suas pesquisas à Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 2.0, de forma a atender aos requisitos de atualização da metodologia de cálculo do PIB aos padrões internacionais. A PIM-PF é a última a passar pela atualização.
Na nova pesquisa industrial, saem da lista de itens investigados os produtos já obsoletos, como videocassete e tubos de imagem. Por outro lado, entram as novidades da indústria nos últimos anos, como smartphones, tablets e biodiesel. Ao fim, o número de produtos selecionados para a pesquisa mensal passou de 830 para 944.
O número de fábricas e unidades industriais pesquisadas mais que dobrou, subindo de 3.700 para 7.800. O número de estados chegou a 15, com a inclusão do Mato Grosso. Todos têm, ao menos, 1% de peso na estrutura da indústria nacional. “O que fizemos foi buscar um retrato mais fiel da indústria atualmente. Não houve, porém, mudança metodológica. Usamos os mesmo critérios”, disse o coordenador de indústria do IBGE Flávio Maghelli.
Segundo ele, os técnicos da pesquisa estão em constante contato com associações industriais, fazendo o acompanhamento de abertura de novas fábricas para que sejam imediatamente incorporadas à amostra.
Gazeta do Povo/JE
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