Polícia refaz trajeto de Erlon até local em que ele foi morto por quadrilha
Ações Policiais - Delegacia Especializada
Imagem:Divulgação
A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Roubos e Furtos de Veículos (Defurv)fez na manhã de quarta-feira (23), em Campo Grande, a reconstituição do crime que terminou na morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, de 33 anos.
A delegada Maria de Lourdes de Souza Cano, disse que o trabalho reafirma o que está no inquérito, concluído no dia 15, e demonstra mais uma vez a frieza dos suspeitos. "São pessoas frias. Eles matariam o Erlon ou qualquer outra pessoa", diz.
A reconstituição começou por volta das 10h (de MS), na avenida Gury Marques, em frente à empresa onde Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, trabalhava. Foi ele quem ligou no dia 1º de abril para Erlon Bernal que havia anunciado o veículo um classificados na web, e o encontrou em um canteiro da via.
Os dois conversaram por poucos minutos e de lá foram até o bairro São Jorge da Lagoa. Erlon Bernal dirigiu o carro e Thiago foi como passageiro.
A polícia refez o trajeto conforme a versão dos suspeitos: passaram pela Vila Adelina, avenidas Interlagos, Gabriel Spipe Calarge, George Chaia, Ernesto Geisel, Manoel da Costa Lima e Marechal Rondon. (Veja vídeo ao lado)
Após a Marechal Rondon, seguiram pela rua Dantas, depois avenida Souto Maior que à frente muda para Fátima do Sul e, enfim, chegaram à casa localizada na rua Rio Grande. Lá, Erlon para o carro em frente à residência e é recepcionado por Rafael Diogo e pela adolescente.
A vítima, Thiago Ribeiro, Rafel Diogo e a garota conversam. Erlon Bernal é convencido a entrar na casa e eles sentam próximo a uma árvore, no quintal. Um policial representa o empresário e senta em uma cadeira de frente para o portão, segundo indicado pelos suspeitos à polícia. A adolescente e Rafael Diogo também ficam sentados. Thiago em pé.
Eles conversam sobre o veículo e em um determinado momento, Thiago Ribeiro entra na casa, pega o revólver calibre 38, se aproxima do empresário por trás e atira à queima roupa na nuca dele. Para Maria de Lourdes, tudo isso acontece em "40 minutos ou menos".
Por conta do tiro, Erlon Bernal cai com a cadeira e Thiago e Rafael o levam até a fossa, onde o corpo foi encontrado cinco dias depois.
Para a delegada, Thiago Ribeiro, Rafael e a adolescente já tinham planejado roubar um carro Golf e matar a vítima. "Eles já tinham intenção de matar e roubar". Maria de Lourdes fala também que os suspeitos contaram que o empresário estava bastante tranquilo e que no momento do tiro, mexia no celular.
Antes disso, o telefone do empresário estava no bolso dele. Sem intenção, ele acabou apertando em uma tecla e ligou para o pai. "A ligação caiu na caixa de mensagens porque o pai estava na estrada, dirigindo".
Depois de matar Erlon Bernal, Thiago Ribeiro dirige o carro até a funilaria e depois de negociar com o dono do local, tira as placas com a justificativa que iria transferir o veículo e o despachante havia pedido as placas, conta a delegada.
Outra vítima
O corpo do empresário foi encontrado no domingo (6). Segundo a Defurv, horas antes de matar Erlon Bernal, os suspeitos tinham abordado um policial militar que também tentava vender um Golf. O dono do veículo encontrou o suposto comprador na avenida Interlagos e foi com ele até a residência do São Jorge da Lagoa, porém, não entrou porque os demais envolvidos não estavam lá no momento.
A Defurv suspeita que os presos estejam envolvidos na morte de um ganhador de um título de capitalização, que desapareceu em fevereiro de 2014.
G1.MS/盧卡斯
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