Ativada cozinha industrial do Estabelecimento Penal de Bataguassu
Desenvolvimento - Estabelecimento Penal
Imagem:Divulgação
O Estabelecimento Penal de Bataguassu, unidade masculina de regime fechado da Agência Estadual de Administração do Sitema Penitenciário (Agepen), ativou na semana passada uma cozinha industrial gerenciada por empresa terceirizada vencedora de licitação.
Atualmente são feitas, em média, mais de 300 refeições por dia, entre café da manhã, almoço e jantar. A estruturação da cozinha dentro do presídio foi realizada pela empresa Health, responsável pela alimentação no presídio. Além do local, a alimentação produzida é distribuída ao semiaberto e à delegacia da cidade.
No local trabalham cinco internos, que recebem – além da remição de um dia na pena para cada três trabalhados – remuneração de ¾ do salário mínimo. É realizado um acompanhamento diário por profissional da área de Nutrição, que define o cardápio servido. “O prato sempre tem que ter arroz e feijão como base, uma fonte proteica, no caso alguma carne, uma guarnição e salada, além da sobremesa”, detalha a nutricionista responsável, Maísa Stefany Siqueira Ramos. “Mas sempre faremos cardápios variados”.
Segundo a nutricionista, para trabalhar na cozinha são exigidos vários cuidados de higiene. “Por isso, estaremos sempre realizando treinamentos com os internos que trabalharem aqui”, afirma. Outro cuidado, conforme ela, é quanto à separação segura e exigência de qualidade dos alimentos. “Renovamos o estoque semanalmente, então sempre temos alimentos frescos”, ressalta.
É realizado um acompanhamento diário por profissional da área de Nutrição.
Para o diretor do presídio, Etamar Cardoso Cavalheiro, além de oferecer mais qualidade à comida, a iniciativa também exerce uma função social, já que utiliza mão de obra remunerada dos próprios custodiados. “É mais um posto de trabalho remunerado que se viatiliza, o que contribui para a ressocialização”, enfatiza.
O reeducando Ricardo Bento da Silva, 34 anos, trabalha como cozinheiro na unidade prisional e define sua ocupação como uma “importante oportunidade”. “Estou remindo a minha pena e com o dinheiro poderei ajudar minha esposa e minha filha”, diz. Para o detento, outro ponto positivo é que o trabalho representa mais uma opção de emprego quando conquistar a liberdade. “Trabalho com construção civil, mas se surgir um trabalho em restaurante eu acredito que estarei preparado”, comenta.
Atualmente, no presídio, cerca de 40% dos internos trabalham. No local também é oferecido ensino formal, por meio de uma extensão da Escola Estadual Polo Regina Anfe Nunes Betine, e cursos profissionalizantes são constantemente promovidos; o mais recente foi na área de aplicação de revestimento de cerâmica, realizado por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), através do qual 20 custodiados foram capacitados. De acordo com a administração do presídio, existe também a perspectiva de implantação de uma padaria, o que gerará mais oportunidade trabalho e qualificação para os detentos.
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