Hospital de Câncer registra aumento nos atendimentos em Campo Grande
Estado - Saúde - Operação Sangue Frio
Foto: G1 MS
Há um ano, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, foi alvo da operação Sangue Frio, feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU). Na época, a diretoria foi afastada da instituição e outra equipe assumiu a gestão. Mesmo com as denúncias, o hospital não parou de funcionar e os novos gestores adotaram medidas para a melhoria do atendimento.
A professora aposentada Geisa dos Santos passa pelo tratamento contra a doença há oito anos. Ela afirma que, nos últimos meses, percebeu mudanças no atendimento do hospital.
"Você chega, você é atendida, depois você é guiada para o saguão, depois você é chamada pra cá, o horário que você chega é anotado, quer dizer, ninguém passa na sua frente. Então tem tudo isso, eles têm esse cuidado pra você não ficar muito tempo aqui dentro do hospital", relata.
Um levantamento feito no HC revelou que o número de atendimentos e procedimentos aumentou em 2014, em comparação ao 2013. Nos dois primeiros meses do ano, a média de ultrassonografias foi de 274, contra 228 registrada em todo o ano passado. Já a média de tomografias passou de 161 no último ano, para 347 neste ano. As sessões de radioterapia e radiologia também registraram aumento, passaram de 72 para 86, e de 212 para 350, respectivamente.
O diretor clínico do hospital, Cezar Augusto Vendas Galhardo, diz que uma das medidas adotadas recentemente no hospital, foi a padronização nas linhas de tratamento contra o câncer."Cada caso é um caso, então se a gente tiver que mudar alguma coisa, a gente tem liberdade para isso.mas em linhas gerais, a gente tenta pegar os melhores resultados, com a melhor sobrevida, e ver qual foi o tratamento que teve esse melhor resultado", explica o diretor.
Para reduzir os gastos com medicamentos, o HC passou a fazer parte de um sistema de compras pela internet, em que a instituição coloca os nomes de remédios que precisam ser comprados e os fornecedores fazem ofertas de preços e prazos para pagamento. O hospital pode escolher as melhores propostas.
Segundo o diretor financeiro do hospital, a medida gerou uma economia de 30% nos gastos com os medicamentos.
Investigação
As irregularidades do Hospital de Câncer Alfredo Abrão vieram à tona durante as investigações feitas pelo MPE e também pela PF e CGU.
Em 2009, uma auditoria do Ministério da Saúde encontrou outras situações ilegais na instituição, como o pagamento para tratar pacientes que já haviam morrido. A suspeita é que o HC tenha monopolizado o tratamento da doença em Campo Grande para beneficiar pessoas e empresas com o desvio de dinheiro público.
G1 MS/JE
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