Segunda-Feira 23/06/2025 16:02

Mais medidas pontuais para a indústria

Brasil - Indústria e Serviços - Indústrias Brasileiras

Tanto assim que a sondagem divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria sobre o comportamento da manufatura no mês de julho deste ano melhorou em relação a junho e também em relação a julho do ano passado.

O indicador de produção para o mês foi de 51,1 pontos (numa escala de zero a cem na qual os números superiores a 50 mostram um cenário de expansão e, abaixo disso, retração). O número de junho foi de 45,5 e o de julho do ano passado, 50,1.

O cenário é bom, mas ainda está muito distante da expectativa de máquinas a todo vapor que ajudaria a indicar que o pior ficou para trás. Não ficou. E não será com medidas pontuais como as que foram adotadas por Brasília que ficará.

O governo, de qualquer forma, parece ter finalmente acordado para o risco de ver a indústria nacional desmilinguir sob o fogo cerrado de concorrentes que, além de trabalhar sob um cenário fiscal muito mais favorável, têm mais acesso a máquinas e equipamentos de última geração - o que os torna mais produtivos.

Tanto isso é verdade que, também ontem, o Diário Oficial da União publicou a decisão da Câmara de Comércio Exterior que reduziu para 2% o imposto de importação sobre máquinas e equipamentos que antes pagavam um pedágio de 14% a 16% para entrar no país.

A lista de beneficiados ultrapassa os 500 itens utilizados pela indústria metalúrgica e de mineração, pelas montadoras de automóveis, pela indústria ferroviária e de geração de energia e por mais alguns setores escolhidos como prioritários pelo governo.

A medida é positiva, mas apresenta a mesma dupla de problemas de sempre. O primeiro é o caráter transitório. A redução só vai até dezembro do ano que vem. Pode parecer muito tempo. Mas não é.

As empresas terão 15 meses para tomar a decisão de reequipar suas fábricas, fazer o projeto, conseguir o financiamento, escolher o fornecedor e encomendar os equipamentos, que, muitas vezes, demoram meses para serem produzidos. Nada contra a medida em si (que, não é nada, não é nada, não deixa de significar alguma redução tributária).

O problema é que essa condição deveria ser permanente, e não ter um prazo de validade tão estreito. O segundo problema, para variar, é a eterna mania de privilegiar alguns “setores industriais” e deixar os demais à sua própria sorte. Não faz sentido.

O Brasil precisa perder essa mania de esquartejar sua economia em setores e dar a uns aquilo que nega aos demais. Do contrário, a capacidade de planejamento irá para o espaço e todas as medidas terão um jeito medonho de improvisação.

Ricardo Galuppo/Brasil Econômico/JE

sondagem, Confederação Nacional da Indústria, comprotamento, manufatura

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