PMA atua em todo o Estado com 25 unidades, priorizando a fiscalização preventiva
Estado - Ações Policiais - Polícia Militar Ambiental
Imagem:Divulgação
A Polícia Militar Ambiental (PMA), que completou 27 anos no dia 19 deste mês, conta hoje com um efetivo de 329 policiais distribuídos em 25 sub-unidades, sediadas em 18 municípios, responsáveis pela fiscalização ambiental de toda a extensão do Estado, que é 357.124,96 km², sendo 86.260 só de Pantanal. Os policiais participam de programas contínuos de treinamentos e a corporação conta com especialistas em várias áreas do meio ambiente.
A fiscalização preventiva tem sido prioridade. São várias equipes de todas as sub-unidades desenvolvendo fiscalização nos rios e em propriedades rurais, levando também conhecimento, informação e discutindo problemas com a população, no intuito de conservar o maior recurso de Mato Grosso do Sul, que são os recursos naturais. Infelizmente, a repressão ainda é necessária e a PMA, por meio de convênio administrativo com o órgão ambiental Estadual (Semac-Imasul), tem confeccionado em média 1.200 autos de infrações por ano.
Todo este trabalho repressivo e preventivo tem resultado na diminuição dos diversos crimes ambientais. Por exemplo, após a diminuição da caça ao jacaré, a PMA dedicou-se a combater a pesca predatória, entre outros crimes, e, em 1988, chegou-se a apreender 120 toneladas de pescado, sendo que, atualmente, as apreensões não passam de seis toneladas.
Piracema
A PMA tem utilizado na fiscalização tecnologia e inteligência para superar deficiências de recursos humanos e materiais. Um exemplo é o que tem ocorrido no período de piracema. São montados postos avançados, fixos, nas principais cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, perfazendo um total de dez. Esses locais são pontos cruciais para a fiscalização, pois quando os cardumes ali chegam, os pescadores inescrupulosos retiram facilmente grandes quantidades de peixes, fazendo uso de petrechos proibidos de malha (redes e tarrafas). Em piracema, o importante é monitorar e fiscalizar os locais onde estão os cardumes.
Com este esquema evitam-se gastos excessivos com combustível, subindo e descendo rios, muitas vezes sem efetividade. Com esta forma de trabalho, as apreensões, que chegavam a seis toneladas de pescado por piracema, caíram para média de duas toneladas, evitando-se, assim, a depredação dos cardumes e preservando os recursos pesqueiros do Estado, fonte de geração de emprego e renda. Prova de que a estratégia adotada está correta é que os números relativos às apreensões de pescado continuam sendo reduzidos a cada piracema. Em 2011-2012, foram apenas 984 kg, e em 2012-2013, 667 kg.
Qualificação
Outra preocupação é com a qualidade do trabalho prestado, pela formação e atualização dos policiais. Todos os policiais passam por cursos constantes, no Centro de Treinamento – Salto do Pirapó, localizado marginalmente ao Rio Amambaí, no município de Amambai. Lá são treinados, entre outras coisas, na utilização de GPS para medir áreas de desmatamentos e incêndios florestais e utilizar imagens de satélites para subsidiar os autos de infrações nestes casos. Treinam e se atualizam quanto à legislação ambiental, bem como manejo e captura de fauna, além de atuação em todos os crimes contra a flora. Os treinamentos são constantes, visto que a legislação ambiental é bastante complexa e as tecnologias para facilitar os trabalhos surgem de forma expressiva e rápida.
A meta da PMA é utilizar toda essa estrutura para chegar antes que o crime ocorra - prevenir. Esse é o objetivo da fiscalização ambiental, chegar antes que a degradação aconteça. Mas, quando não é possível, a PMA está preparada para reprimir. Prender, multar e fazer tudo que couber na legislação contra os degradadores do nosso bem maior que é o meio ambiente saudável. Em razão disso, a PMA do Estado tem sido referência para forças policiais de outros Estados.
A PMA também tem eficiência reconhecida nos trabalhos de combate aos desmatamentos ilegais, incêndios florestais, extração irregular de madeira, carvoarias e transporte de carvão irregulares, caça, erosão, tráfico de animais silvestres, atividades potencialmente poluidoras, outros crimes ambientais e também crime de natureza comum, como o tráfico de drogas, contrabando e outros. Além disso, há 25 anos exerce a captura de animais silvestres nos centros urbanos, evitando perigo para a população e para os animais. Só em Campo Grande, são capturados, em média, cinco animais por dia.
Ações integradas
O reconhecimento da população aos trabalhos da PMA é demonstrado pelo nível de confiança na instituição, quando passa a realizar mais denúncias e, além disso, procura a unidade ambiental para todas as questões ambientais, não só no âmbito da repressão, mas para discutir o planejamento das ações ambientais no Estado.
Atualmente a PMA tem doutor, mestres, especialistas e graduados nas mais diversas áreas ambientais e participa das discussões e planejamentos sobre recursos hídricos (câmara técnica), recursos pesqueiros (Conpesca), Educação Ambiental (Ciea – Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental) e recursos florestais. Ainda é consultada por ONGs e outros órgãos públicos para parcerias em projetos de natureza de conservação ambiental.
O Comando da PMA acredita que a qualificação dos policiais leva ao melhor desenvolvimento nos trabalhos de proteção ambiental.
Portal Exame/盧卡斯
Galeria de Imagens / Fotos / Turismo
Eventos
-
1º Encontro dos Amigos da Empaer
Cidade:Dourados
Data:29/07/2017
Local:Restaurante / Espaço Guarujá -
Caravana da Saúde em Dourados II
Cidade:Dourados
Data:16/04/2016
Local:Complexo Esportivo Jorge Antonio Salomão
Balcão de Oportunidades / Empregos(Utilidade Pública)
Cotações
Moeda | Taxa R$ |
---|---|
Dólar | 5,446 |
Euro | 6,374 |
Franco suíço | 6,797 |
Yuan | 0,764 |
Iene | 0,037 |
Peso arg. | 0,004 |
Atualizado
Universitários
Serviço Gratuito