Fundect aprova Programa de Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica
Estado - Novas Tecnologias - Programa de Apoio à Incubadoras
Foto: msreporter.com.br
O Conselho Superior da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) aprovou, em sua última reunião, no dia 24 de fevereiro, a criação do Programa de Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica.
Segundo o diretor-presidente da Fundect, professor Marcelo Turine, o programa será um grande avanço na área de inovação tecnológica no Estado, pois visa apoiar o desenvolvimento das Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (IEBT) como estratégia para a geração de novos produtos, processos e empresas de base tecnológica, capazes de posicionar o Estado nos rumos da economia do conhecimento.
As IEBT são organizações que estimulam o processo de criação de novas empresas intensivas em tecnologia, a partir da seleção de boas propostas de pessoas empreendedoras, empresarialmente viáveis, oferecendo apoio por tempo limitado, incluindo espaço físico, capacitação empresarial e serviços de assessoria para o funcionamento das empresas nascentes.
Jardel Mattos, presidente da Rede Sul-Mato-Grossense de Inovação, associação que engloba as incubadoras de empresas, parques tecnológicos (em processo de implantação em MS) e habitats de inovação do Estado, afirma que atualmente, em Campo Grande, existem as incubadoras municipais (alimentos, vestuário, artesanato, couro e tecnológica), a Interp, da Fundação Manoel de Barros, e a Pantanal Incubadora Mista de Empresas (Pime), vinculada à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), da qual é gerente. Em Dourados, existem ainda a Incubadora Municipal e a Incubadora Fênix, ligada à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Outras incubadoras estão sendo implantadas em cidades do interior, como Ponta Porã e Nova Andradina.
Mattos explica que em uma incubadora a empresa passa por várias fases. Na pré-incubação, a empresa ou pessoa física ainda não precisa ter CNPJ. Ela chega à incubadora com uma ideia ou um projeto e passa por uma seleção. Sendo pré-selecionada, ela inicia o período de adaptação e, em seguida, começa o estágio de incubação.
Uma empresa incubada recebe apoio de diversas formas, como infraestrutura, consultoria, compra de equipamentos, auxílio para escrever projetos, parcerias com universidades, ou seja, todo suporte necessário para se desenvolver de forma saudável para que tenha êxito. "O sucesso não é garantido, mas a incubadora dá todo o apoio necessário para isso", destaca Mattos.
A empresa incubada pode se tornar graduada quando já está madura o suficiente para se manter sozinha. Neste momento, torna-se associada ou independente.
A empresa graduada associada continua sendo uma parceira da incubadora. Já a empresa independente desvincula-se da incubadora, percorrendo sua trajetória sozinha, como é o caso de algumas que precisam migrar para outras localidades.
O assistente da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Emerson Corazza, garante que o IFMS está em pleno processo de implantação de incubadoras em seus sete campi, começando com Nova Andradina, onde está sendo implantada incubadora de base tecnológica para atender as demandas já existentes dos estudantes. "Depois nós vamos partindo em escala para os demais campi que já estão com sede definitiva", explica Corazza.
Com relação ao Programa de Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica da Fundect, Corazza afirma que a iniciativa é algo buscado há muito tempo.
"Essa ação da Fundect é um marco que vai mostrar a mudança e o projeto de um futuro diferente. Esse programa vai ser a semente da estruturação de todo esse habitat de inovação que a gente tem, incubadoras e Parques Tecnológicos, apoiando o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais", afirma.
"A formação desse programa de apoio é muito importante, tanto para a incubadora da Fundação Manoel de Barros como para as outras incubadoras de base tecnológica de Mato Grosso do Sul, porque visa fortalecer essas incubadoras para que realmente elas possam ter uma infraestrutura, melhorar seu atendimento e captar mais empreendedores e, assim, colocar no mercado mais empresas com grande chance de sucesso", ressalta o diretor administrativo da Fundação Manoel de Barros (FMB), Marcos Henrique Marques.
O Programa de Apoio a Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica apoiará indiretamente a implantação de Parques Tecnológicos em Mato Grosso do Sul, pois o ideal é que sejam compostos também por incubadoras, explica Mattos.
"Um Parque Tecnológico sem incubadora não é um Parque Tecnológico", assegura o pesquisador. Não há registros de parques que não tenham empresas incubadas em sua estrutura, seja como parte integrante, seja como uma extensão. Isso porque uma boa ideia pode não obter sucesso no Parque Tecnológico sem antes passar por todos os processos que uma incubadora oferece.
Atualmente, existem 88 empresas nas Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica em Mato Grosso do Sul, sendo 32 já graduadas e 56 ainda incubadas.
A Rede MS de Inovação e as IEBTs têm como objetivo ampliar a capacidade de operação e o aumento do número de empresas atendidas no Estado, o aprimoramento dos serviços prestados às empresas, a ampliação dos impactos da incubadora sobre a comunidade em que está inserida e o incremento do conteúdo de inovação tecnológica das empresas atendidas.
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