Opositor venezuelano se entrega às autoridades
Mundo - Ações Judiciais - Manifestações nos Últimos Dias
Imagem:Divulgação
López, ex-prefeito da cidade de Chacao que já tinha os direitos políticos cassados, convocou uma manifestação no centro de Caracas para marcar sua detenção. Antes de ser levado pela polícia, ele discursou aos opositores.
"Sou inocente, não tenho nada a temer", disse o líder opositor, vestido de branco, diante da multidão. Em seguida, manifestantes cantaram o hino da Venezuela. Autoridades venezuelanas não divulgaram o local para onde López foi levado após ser preso. "Peço prudência, sem confrontação", afirmou ele.
Partidários do presidente Nicolás Maduro também realizaram uma manifestação no centro de Caracas, em defesa do governo bolivariano. Até o início da tarde, nenhum caso de violência havia sido registrado.
Hoje, um estudante de 17 anos que havia sido ferido em protestos morreu no hospital, segundo ativistas e a família do jovem. Com a morte de hoje, chega a quarto o número de vítimas em manifestações nos últimos cinco dias na Venezuela. O jovem, cuja identidade não foi revelada, havia sido atropelado na segunda-feira enquanto marchava na cidade de Carupano, no Estado de Sucre.
Vídeo. Na segunda-feira 17, líderes do seu partido, Vontade Popular, exibiram um vídeo em que supostos agentes do aparato de segurança venezuelano aparecem invadindo o QG do grupo opositor. As imagens mostram homens uniformizados e com capacetes apontando suas pistolas para os opositores, que são obrigados a abrir a porta de vidro da recepção sob a mira das armas de fogo.
Pouco depois, um dos agentes tenta arrombar uma porta a pontapés. Após 40 segundos, a porta é derrubada e os agentes entram. Depois, pedem documentos aos cinco militantes do Vontade Popular que aparecem no vídeo.
De acordo com o prefeito de El Hatillo, David Smolanski, que pertence ao partido opositor, a ação ocorreu às 15h20 e foi posta em prática pela Direção de Contrainteligência Militar, na sede do partido em Altamira - no distrito caraquenho de Chacao, reduto eleitoral de López. Segundo Smolanski, os agentes buscavam Carlos Vecchio, coordenador político do Vontade Popular.
Demissão. O general Manuel Gregorio Bernal Martínez foi demitido do cargo de diretor do Serviço de Inteligência do país nesta terça-feira. Segundo Maduro, citado pelo jornal El Universal, ele descumpriu suas ordens no dia 12 de fevereiro, quando manifestações acabaram com a morte de três estudantes em Caracas. Martínez estava no cargo desde 24 de janeiro.
Em rede nacional, o presidente venezuelano disse que no dia 12 os funcionários da Sebin não deveriam sair para as ruas, o que não foi respeitado por Martínez. "As únicas polícias e funcionários que deveriam estar nas ruas, como estiveram para conter a violência, eram a Polícia Nacional e a Guarda Nacional (Exército)."/ EFE
Estadão/盧卡斯
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