Foto:Divulgação
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) confirmou a queda, em 90%, dos registros de dengue no município no primeiro mês do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, quando aconteceu uma epidemia que chegou a 23.421 registros. Segundo o Serviço de Vigilância Epidemiológica, em janeiro deste ano foram somente 661 casos registrados.
O secretário de Saúde da Capital, Ivandro Fonseca, explica que essa redução foi resultado de um trabalho constante de prevenção, aumento na fiscalização e intensificação das ações de combate à infestação do mosquito transmissor da doença, o aedes aegypt.
De acordo com o secretário, ações como mutirões de limpeza nos terrenos baldios, melhoria da limpeza pública nas ruas, eliminação dos criadouros do mosquito em áreas de infestação e a pulverização com os veículos fumacê em sete regiões de Campo Grande, contribuíram para a queda dos casos de dengue neste início de ano.
Ontem, equipes da Saúde, em conjunto com o Centro de Controle de Zoonozes (CCZ) e as associações de moradores dos bairros José Tavares e Nova Lima realizaram um mutirão de limpeza nessas localidades, que haviam registrado um aumento nas infestações do mosquito.
Também foram realizadas campanhas educativas em duas das principais avenidas da Capital de acesso ao interior, a Guri Marques, na saída para São Paulo e Conde Assaf Trad, na saída para Cuiabá, onde equipes de Agentes Comunitários de Saúde e de Endemia, com a distribuição de panfletos e que contou com a participação de arte-educadores que, de forma lúdica, mostraram aos motoristas e pedestres a importância da limpeza do quintal de casa e cuidados para evitar água parada, que pode se transformar em criadouros do mosquito.
Epidemia
Segundo a Sesau, em janeiro do ano passado, quando o prefeito Alcides Bernal (PP) assumiu, a Capital registrava uma grave epidemia de dengue, com o registro de até 1.000 casos diários, deixando o município em situação crítica, que resultou na decretação de situação de emergência pelas oito mortes e 73 casos de febre hemorrágica registrados.
O chefe do Serviço de Controle de Vetores Alcides Ferreira destaca que o sucesso na redução dos focos de dengue este ano foi a efetivação do trablho, após a epidemia do ano passado, com um planejamento de ações iniciadas em agosto de 2013 e que vão até abril deste ano.
As ações contra a dengue mobilizam cerca de 500 agentes de controle de endemias e ainda contam com o trabalho de mais 1.600 agentes comunitários de saúde, que auxiliam na prevenção e orientação em visitas domiciliares.
Uma estrutura que conta com seis caminhões e duas máquinas que limpam os locais com grande acúmulo de lixo, como terrenos baldios, vias públicas e depósitos também faz parte da ação, mas o maior risco é o comportamento da população, segundo Alcides, que joga entulhos em terrenos baldios.
Para evitar ações como essa, de jogar lixo em terrenos baldios, tirar dúvidas sobre a dengue e informar casos suspeitos para direcionar os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde, os moradores podem pode ligar para os telefones 3313-5000 ou 3313-5001.
O Progresso/RMC
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