União entre PMDB e PSDB não avança em Mato Grosso do Sul
Estado - Política - Reconciliação Política
Foto: Divulgação
A esperada reconciliação entre PMDB e PSDB ainda não deu certo, emperrando assim as tentativas de negociações em torno de eventual aliança visando o governo de Mato Grosso do Sul.
Na tarde de segunda-feira, o pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, Nelsinho Trad, se reuniu com o presidente regional do PSDB, Márcio Monteiro, e com o deputado federal Reinaldo Azambuja, principal liderança tucana no processo sucessório estadual.
A ideia do PMDB é contar com Reinaldo Azambuja disputando o Senado na chapa encabeçada por Nelsinho Trad. No entanto, a conversa, da qual participaram o deputado federal Luiz Henrique Mandetta e o deputado estadual Zé Teixeira, presidente regional e vice do DEM, não avançou. Apesar disso, Azambuja saiu do encontro sem um convite oficial. “Não se decidiu nada, não se propôs nada. Tentou uma reaproximação, mas com a posição fechada do PMDB não possibilita composição”, colocou o tucano ao deixar a reunião.
O PSDB saiu do encontro ciente de que o PMDB caminha para lançar chapa pura nas eleições deste ano, inclusive com a participação do governador André Puccinelli (PMDB), que deverá disputar o Senado.
O governador, que foi chamado para uma reunião nesta quinta-feira (13) com o ministro Aluizio Mercadante (Casa Civil) e, provavelmente com a presidente Dilma, garante anunciar uma posição em relação a sua candidatura ao Senado ou não no dia 6 de abril.
Igualmente cortejado pelo senador Delcídio do Amaral, pré-candidato do PT ao governo estadual, Azambuja enfrenta dificuldade porque o comando nacional do PSDB, do senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República, deve proibir aliança com o PT nos estados.
“Foi apenas uma conversa entre amigos, não houve propostas, ficou para o dia 6 de abril”, reforçou o deputado Zé Teixeira, que como Azambuja tende a apoiar a candidatura de Delcídio ao governo do Estado.
ANÁLISE
À imprensa, Nelsinho contou que na reunião foi feita análise do quadro político atual. “A história de que há autonomia no Estado para aliança entre os partidos sem passar por decisão nacional não procede”, disse o ex-prefeito, ao discordar da avaliação de Azambuja, cujo partido impõe restrições à aliança com o PT em Mato Grosso do Sul.
O deputado tucano também está em conversação com o presidente regional do PSB, prefeito de Dourados, Murilo Zauith, que estuda a possibilidade de concorrer ao governo orientado pelo presidente nacional do partido, governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE).
Apesar do desejo de postular o Senado, Azambuja também analisa a possibilidade de disputar o governo, dependendo do encaminhamento da política local.
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