Chuva atrapalha manejo do algodão em polos de produção em MS
Agricultura - Plantio da Safra de Algodão
Imagem: Reprodução/TV Morena
O grande volume de chuvas nos últimos dias nas regiões dos municípios de Chapadão do Sul, Costa Rica e Alcinópolis, tem atrapalhado os cotonicultores a fazer os tratos culturais nas lavouras de ciclo normal (verão) e a concluir o plantio da safra de inverno de algodão. As informações são do relatório semanal do Programa Fitossanitário da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul), que foi divulgado no início desta semana.
Na região de Chapadão do Sul, o relatório aponta que apesar das precipitações constantes, ainda não existem relatos de problemas, como replantio de plantas ou doenças que poderiam afetar a produtividade da cultura. Entretanto, nas armadilhas instaladas nas lavouras, foram capturadas lagartas do gênero Helicoverpa, além do exemplares do pulgão do algodoeiro (30% de plantas com colônias) e da mosca-branca (25% das plantas com adultos e ninfas).
Já na região de Costa Rica e Alcinópolis, a Ampasul aponta que a semeadura da safra de inverno da cultura seguiu em rimo lento devido as constantes precipitações, e que as primeiras plantas que estão brotando estão apresentando sintomas de mela (Rhizoctonia solani) e tombamento. A incidência e a severidade da doença estão relacionadas diretamente as condições climáticas que estão favoráveis para o desenvolvimento dessas doenças.
Em contrapartida, no centro e sul do estado, nos polos de São Gabriel do Oeste e Naviraí, o clima favorece o desenvolvimento do algodão de primeira e segunda época na região, uma vez que as chuvas estão ocorrendo regularmente na área. Segundo a Ampasul, de modo geral as lavouras já germinaram e estão bem instaladas, com populações e distribuição de plantas adequadas.
O relatório da entidade destaca que as lagartas do gênero Helicoverpa estão presentes em toda a região sul, atacando o algodão e que os levantamentos feitos no campo apontam a infestação de até 18 insetos para cada grupo de 100 plantas, nas áreas mais atacadas.
A Ampasul ressalta ainda que em algumas áreas, o algodão já perdeu 4% de botões florais devido ao ataque destas pragas e recomenda que a realização de controle com defensivos, com rotacionamento de grupos de químicos, para evitar maiores perdas.
G1/MS/盧卡斯
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