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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), finalizou nesta semana a contabilização dos projetos encaminhados para o Fundo de Investimentos Culturais (FIC) neste primeiro semestre. São 236 proposições que pleiteiam uma fatia dos R$ 3 milhões destinados pelo Governo do Estado ao setor cultural neste primeiro edital do ano.

De acordo com o gerente do FIC, Edilson Aspet, foram recebidas 82 propostas na área de música; 33 de literatura; 46 projetos de artes cênicas (teatro, dança e circo); 18 de folclore; 20 proponentes no audiovisual; 19 projetos de Formação; 5 de pesquisa cultural; 2 de patrimônio cultural; 1 na área de arquivo; 3 de museu; 5 propostas para artes visuais. Dois proponentes entregaram projetos sem o devido formulário especificando área e detalhamentos.

Agora, a FCMS, administradora do Fundo, deverá concluir nos próximos dois meses todo o processo de análise documental, jurídica e meritória – feita pelos técnicos da Fundação e pelo Conselho Estadual de Cultura. A divulgação dos aprovados está agendada para o dia 7 de abril.

A meta do governo estadual é aplicar R$ 4 milhões na cultura neste ano. A primeira etapa do FIC destina R$ 3 milhões para a produção cultural sul-mato-grossense. No segundo semestre de 2014 deverá ser colocado à disposição mais R$ 1 milhão em um segundo edital, cuja publicação está prevista para o mês de junho.

As inscrições para o primeiro edital do FIC deste ano foram realizadas entre os dias 2 de dezembro e 17 de janeiro. Em 2013 o Fundo aplicou R$ 3 milhões na produção cultural sul-mato-grossense – o dobro do que foi investido no período anterior.

Democratização

O Fundo de Investimentos Culturais foi retomado no ano de 2008, pelo governador André Puccinelli. “Resgatar o FIC na atual gestão foi uma comprovação do respeito e da preocupação do governador André com o setor cultural. Nestes últimos anos trabalhamos no sentido de dinamizar e tornar todo o processo transparente e acessível a todos. Acreditamos que o atual formato possibilita a valorização plural de todas as vertentes artísticas e culturais existentes em nosso Estado”, afirma o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.

Ele lembra, ainda, do projeto Interação, por meio do qual são oferecidas oficinas aos gestores culturais e artistas. “Muitas propostas apresentadas ao FIC pecavam em questões simples, de fácil resolução. Pensando nisso, resolvemos oferecer uma oficina de elaboração de projetos culturais, atendendo a Capital e os municípios do interior, a fim de que todos pudessem disputar em igualdade de condições”, disse Calheiros. Até o momento já foram realizadas oficinas para representantes de 40 municípios sul-mato-grossenses.