Quatro anos após terremoto, Haiti continua caótico
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Apesar de muitos sem-teto pós-terremoto terem voltado para suas casas, a capital continua destruída e milhares ainda vivem em campos de refugiados precários
Os haitianos lembraram, em janeiro, os quatro anos do terremoto devastador que atingiu o país em 2010 e matou 300 mil pessoas, deixou 1,5 milhão de desabrigados e causou um prejuízo bilionário.
O país, o mais pobre das Américas, se viu em uma situação ainda mais caótica após o desastre.
Passados quatro anos, 90% dos desabrigados voltaram para suas casas, mas 146 mil seguem em situação de risco, em 271 campos de refugiados espalhados pelo país.
Apesar de os campos suportarem apenas seis meses de ocupação, as pessoas continuam morando neles, já que não têm para onde ir.
O sistema sanitário já não funciona direito, faltam serviços básicos, como água e luz, e são numerosos os casos de violência sexual.
Os casos de cólera caíram 50% em quatro anos, mas a situação ainda é considerada grave.
Já as perdas materiais foram calculadas 7 bilhões de dólares.
Até mesmo a capital, Porto Príncipe, ainda está devastada e os planos de reconstrução dos principais prédios ainda não apenas planos.
Segundo o primeiro-ministro, Laurent Lamothe, “A reconstrução da capital necessita da criação de uma nova área central da cidade e também de um centro administrativo”. Segundo ele, falta muito dinheiro para isso, entretanto.
Na capital, 42 prédios públicos foram destruídos com o terremoto, até mesmo o palácio presidencial.
Já o povo não vê calado a lentidão nas ações do governo. Milhares marcharam em protesto pela capital, em novembro de 2013, entrando em confronto com a polícia.
Eles protestaram contra os altos índices de corrupção e os problemas de moradia. Muitos exigiam a renúncia do presidente Michel Martelly.
Ajuda humanitária
O site Global Post fez um balanço da ajuda prometida pelos Estados Unidos ao Haiti: será que foi eficiente?
Os EUA prometeram 3,6 bilhões de dólares em ajuda em 2010 (uma boa fatia dos 10 bilhões prometidos pelo mundo todo). Pelo menos 2,8 bilhões desse montante já foram usados. Mas o valor alto não chega com tanta eficiência até os haitianos.
Por exemplo: apenas 5,4% do dinheiro enviado no ano fiscal de 2012 foi direto para órgãos e instituições haitianas.
Os americanos também gastaram 170 milhões de dólares para construir uma manufatura no norte do Haiti. Mas a iniciativa gerou apenas 3 mil empregos. Também não sobrou dinheiro para investir no porto local e escoar essa produção.
No quesito moradia, 15 mil casas foram prometidas dentro de um programa, mas apenas 2649 foram entregues. Depois disso, o plano passou a ser um programa de financiamento.
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