Dólar fecha em alta e tem maior valorização no ano desde 2008
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Foto: Divulgação

Moeda americana se valorizou mais de 15% em 2013. Em 2008, subiu 31,9%, segundo consultoria Pezco Microanalysis
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O dólar registrou alta ante o real nesta segunda-feira (30) e fechou o ano com valorização de mais de 15%, a maior desde 2008, ano de início da crise internacional, segundo levantamento da consultoria Pezco Microanalysis. Nesta segunda, a moeda norte-americana subiu 0,77%, para R$ 2,3575 na venda, após bater R$ 2,3268 na mínima do dia. Veja cotação No ano, o dólar subiu 15,3% em relação ao real, a maior alta desde 2008, quando subiu 31,9% por conta da crise, de acordo com a Pezco. O sócio da consultoria, Frederico Turolla, acredita que o dólar deve continuar se valorizando fortemente em relação ao real em 2014 e com possibilidade de alguns picos de alta. "2013 já foi um ano de correção do nível de câmbio brasileiro e a gente acredita que vem mais no ano que vem. É interessante que, friamente, todos os anos, desde 2011, são de desvalorização do real acima da inflação", diz Turolla. "Final do ano é momento de otimismo, mas esse ano é um pouco diferente. Os risco macroeconômicos estão aparecendo muito fortes. Nesse sentido o ano fechou carregado", avalia o consultor. Ele aponta como principal o risco fiscal, de gastos altos do governo, que pode levar a uma mudança na nota de risco do país. Essa nota, dada por agências internacionais, influencia na atração de investidores para o país.
Governo não contém alta Desde agosto, quando a moeda chegou a R$ 2,45, o BC anunciou um programa de leilões diários de 'swaps' - venda de dólar no mercado futuro - para tentar conter a alta. A internvenção do BC no dólar deve continuar em 2014, segundo disse o presidente do BC, Alexandre Tombini, no início do mês. No entanto, pode haver algumas mudanças nas ações para seguir o cenário econômico externo, como o início da redução do programa de estímulos dos EUA. Queda pela manhã, com o 'efeito IOF' Segundo analistas, a medida tende a diminuir um pouco o fluxo de saída de dólar do país, uma vez que encarece viagens ao exterior. Contudo, a expectativa já era de que a influência sobre as cotações do dólar seria comedida. "Não vejo um impacto muito relevante dessa medida, nada muito duradouro", disse à Reuters o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A alta no dia também ocorreu mesmo após a formação da Ptax do ano – taxa calculada diariamente pelo BC, que serve de referência para diversos contratos --, e também em meio a fluxos de saída de dólar num cenário de baixa liquidez, isto é, pouca gente investindo no mercado, devido às festas de fim de ano. A Ptax fechou a R$ 2,3426 na venda, informou o BC, acima da cotação do dia. Operadores costumeiramente brigam para influenciar a taxa de forma a favorecer suas posições. Segundo analistas, a expectativa era de que a disputa pela formação da Ptax puxasse a cotação para baixo. No entanto, a saída de dólares do Brasil levou a moeda a subir, surpreendendo investidores e exacerbando sua valorização. "Essas operações de saída acabam tendo um efeito maior sobre as cotações", afirmou à Reuters outro operador, de um banco internacional. Segundo ele, as oscilações do dólar ante o real destoaram do cenário externo, motivando um ajuste técnico que levou a divisa dos EUA a continuar subindo mesmo após a divulgação da taxa. |
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