Movimento mundial pede aumento de investimento para proteção da infância
Mundo - Ação Social - Movimento Mundial pela Infância da América Latina
Imagem:unicef.org
O Movimento Mundial pela Infância da América Latina e so Caribe (MMI-LAC) pediu nesta sexta-feira aos governos um aumento dos investimento para garantir os "mecanismos eficazes" de proteção da infância.
Durante o Fórum Mundial de Direitos Humanos, realizado em Brasília, o movimento, que reúne as principais organizações e redes que trabalham pela proteção dos direitos das crianças na região, ressaltou a importância da cooperação internacional para reduzir a violência contra crianças e adolescentes.
"O investimento na infância foi afetado pela crise econômica mundial e independentemente do contexto e dos desafios atuais, os governos devem examinar toda via possível para mobilizar recursos a fim de cumprir sua obrigação de garantir que os direitos das crianças sejam uma realidade", afirmou uma dos representantes de MMI-LAC, Ruth Santisteban.
Na América Latina, mais de 113 milhões de crianças e adolescentes vivem na pobreza ou na pobreza extrema "o que afeta seu bem-estar e fere seus direitos fundamentais", apontou um comunicado enviado pelo Movimento.
De acordo com a nota, mais da metade das crianças de entre 0 e 6 anos sofrem de desnutrição, carece de cuidados adequados, e menos de 60% chegam ao ensino médio.
Um dos membros do Comitê das Nações Unidas sobre Direitos das Crianças, Wanderlino Nogueira Neto, destacou o papel da sociedade civil para a proteção dos menores.
"Em um contexto global onde a aparição de novos atores mudou o entorno político e as normas internacionais frente aos direitos humanos, a cooperação não pode ser usada como uma ferramenta de marketing ou de imposição de poder", asseverou.
Segundo a MMI-LAC, os estados têm um "papel primordial" na coordenação de todos os atores, tanto estatais como privados e não governamentais, para garantir a proteção infantil.
O fórum, organizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, reúne desde o último 10 de dezembro diferentes debates sobre os principais avanços e desafios neste campo.
Ontem, o governo federal entregou o Prêmio de Direitos Humanos, que lembra o aniversário da Declaração Universal de Direitos Humanos que em 10 de dezembro completou 65 anos, reconhecendo o trabalho de 25 associações e ativistas que lutam pelo cumprimento do acordo multilateral.
Entre os premiados deste ano estão a cantora brasileira Daniela Mercury, o Movimento Popular de Rua da Bahia e Rede Rua, ambas centradas em moradores de rua, o político Nilmário Miranda, o Fórum Nacional de Juventude Negra e a ativista pelos direitos das mulheres Maria da Penha.y
Noticias/terra/LL
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