Sustentabilidade: Presídio da Capital inaugura “central de reciclagem”
Estado - Sustentabilidade - Desenvolvimento Sustentável
Foto: Keila Oliveira
Reciclagem é uma das palavras de ordem quando o assunto é o desenvolvimento sustentável, um dos desafios mundiais da atualidade. Dentro desse cenário, o Centro de Triagem Anísio Lima (CT), presídio de regime fechado na Capital, lançou nessa quinta-feira (13) um sistema de educação ambiental que trabalha a classificação e preparação para o processo de reaproveitamento do lixo entre os reeducandos.
Conforme o responsável pelo projeto, oficial penitenciário Anderson Moreno, os internos irão separar todo o material reciclável, que serão acondicionados em bags (sacolas próprias), prensados em uma máquina já instalada no presídio e enviada para a empresa parceira.
Para o desenvolvimento da iniciativa, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) firmou um termo de cooperação mútua com a empresa Reciclagem e Preservação Ambiental LTDA (Repram). Pelo convênio, a empresa será beneficiada com a exclusividade no recebimento de matéria-prima pronta para o processo de reciclagem, a venda dos recicláveis será revertida em benefícios para os custodiados.
Presente na solenidade de lançamento do projeto, o secretário de Estado, de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Brasil Jacini, destacou a importância desse trabalho desenvolvido no estabelecimento prisional. “Estão aproveitando o que ninguém queria, fazendo coleta, compactando e encaminhando essa matéria-prima para ser industrializada. Esse material poderia ficar centenas de anos prejudicando o meio ambiente”, destacou.
Segundo o diretor-presidente da Agepen, Deusdete Oliveira, o Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste abriga atualmente cerca de 4 mil internos, somado ao número de funcionários e visitantes esse quantitativo aumenta significativamente. “E essa iniciativa melhora a condição de quem entra em nosso sistema prisional”, destacou. “Espero que isso se frutifique e possamos expandir e levar esse projeto para outras unidades penais”, completou.
Hoje em dia a maioria dos estabelecimentos penais da Agepen já trabalha a destinação do lixo para a reciclagem, conforme Oliveira, no entanto, destaca ele, esse trabalho agora iniciado no CT funcionará de forma aprimorada por meio de um convênio estabelecido e com os internos conscientizados, além do processo de prensa também ser desenvolvido ainda na unidade prisional.
De acordo com o engenheiro ambiental responsável, Reginaldo Batista Chaves, um dos idealizadores projeto, a proposta de se criar uma central de reciclagem no centro de Triagem envolve também, para o ano que vem, a instalação de uma máquina trituradora e outra capaz de produzir garrafas pet.
Para o diretor da unidade prisional, Rinaldo Pereira Nantes, esse projeto de reciclagem é apenas um “um ponta pé inicial”, cuja maior beneficiada é a sociedade. “Estamos contribuindo para o meio ambiente, para o futuro de todas as pessoas. Espero que possamos servir de exemplo para outras instituições”, declarou.
Keila Terezinha Rodrigues de Oliveira/Notícias MS/JE
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