Recorde de arrecadação: mais de R$ 110 bilhões
Brasil - Arrecadação Tributária - Novo Recorde
Foto:Divulgação
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou ontem durante o Encontro Nacional da Indústria (Enai) de 2013, em Brasília, ao lado da presidente Dilma Rousseff, o resultado da arrecadação federal de novembro. De acordo com o ministro, a arrecadação do mês passado foi "superior a R$ 110 bilhões", recorde para este mês do ano. O dado ainda será divulgado oficialmente pela Receita Federal. Em outubro, o número foi de R$ 100,9 bilhões. "Com a melhoria do ambiente de negócio, nós estaremos no limiar de um novo ciclo de expansão da economia", concluiu Mantega.
Já sobre as concessões, o ministro afirmou que os leilões de infraestrutura estão despertando o "espírito animal" dos empresários. "Esse conjunto de concessões é um grande programa, que vai mudar a vida dos brasileiros, aumentar a produtividade, reduzir custos, reduzir gargalos e melhorar os serviços", disse.
Segundo Mantega, os investimentos, que já vêm crescendo, serão impulsionados pelas concessões a partir de 2014. "São projetos que estão se mostrando atraentes para investidores nacionais e estrangeiros", disse.
No Encontro da Indústria, Mantega reforçou a fala da presidente Dilma, de que o governo fez leilões importantes e continuará fazendo (leia mais na pág. 16). Em 2014, ocorrerão principalmente concessões de ferrovias e de portos. Mantega também citou o leilão do campo de Libra. Segundo ele, cada R$ 1 milhão investido em Libra tem efeito multiplicador de R$ 3,3 milhões de produção na economia.
Além dos investimentos, que, de acordo com Mantega, estão capitaneando o crescimento da economia brasileira, haverá aumento do mercado consumidor. Ele citou que a expansão do consumo, que cresce a um ritmo de 5%, não é tão grande quanto no passado, mas é suficiente para movimentar a economia. "Devemos terminar o trimestre com boas vendas", disse. O ministro destacou que a inadimplência do setor varejista está caindo. "É um fenômeno que já ocorre nos últimos dois anos. Vai facilitar o aumento do crédito para o setor."
Inflação – De acordo com o ministro, o Brasil tem hoje boa gestão da inflação. "Está sob controle. Temos resistido a choques de oferta, como seca nos Estados Unidos, que eleva preço de alimentos", disse. O ministro acrescentou que o Brasil tem absorvido a desvalorização cambial que ocorre nos últimos dois anos. "Embora a desvalorização ajude o setor produtivo, causa pressão inflacionária. Precisamos cuidar dessa parte e não deixar que a inflação ultrapasse a meta", disse.
O ministro afirmou que em 2013 completa-se 10 anos de cumprimento da meta de inflação. Ele lembrou que o IPCA de novembro, de 0,54%, ficou abaixo das expectativas do mercado. "Poderemos ter em 2013 inflação menor que em 2012", disse.
Sobre a possibilidade de o Federal Reserve (o banco central dos EUA) começar a retirar os estímulos da economia norte-americana ainda neste ano, ele afirmou que o Brasil está preparado. Segundo ele, existe este risco, mas disse não acreditar que haja grandes turbulências no mercado financeiro. Segundo o ministro, uma parte desse movimento do Fed já foi antecipado pelo mercado. "Vamos saber disso (da retirada dos estímulos) nos dias 17 e 18, quando o Fed divulgar o relatório", disse.
Superávit – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo não pode deixar nenhuma dúvida de que está empenhado e trabalhando para fazer o superávit fiscal maior. Por isso, segundo ele, o governo não vai trabalhar para aprovar o projeto de lei que altera o indexador dos Estados e municípios. Segundo Mantega, não é boa a aprovação desse projeto e o governo vai trabalhar para que ela não ocorra. Na avaliação do ministro, a aprovação do projeto pode "atrapalhar um pouco" o empenho do governo de não deixar dúvida de que fará um superávit fiscal maior. "O projeto da dívida neste momento não é oportuno porque ele não dá uma sinalização boa. Gostaríamos que isso fosse prorrogado, deixado para um outro momento, porque agora não podemos deixar dúvida de que estamos perseguindo um resultado primário maior", disse Mantega ao chegar ao Ministério da Fazenda, ontem, no início desta tarde. Mantega cobrou dos Estados e municípios que façam também a sua parte em relação ao resultado fiscal. "A responsabilidade não é só do governo federal. Os Estados e os municípios têm que fazer a sua parte", disse.
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