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A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) esteve presente, através da Coordenação do Programa de Saneamento em Saúde da FUNASA Presidência, em Brasília (DF), representada pela engenheira Liége Castelani e pela Superintendência Estadual no Mato Grosso do Sul (Suest/MS), representada pelo engenheiro da Divisão de Engenharia e Saúde Pública (Diesp), Aroldo Galvão, no IX Seminário de Resíduos Recicle Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), realizado entre os dias 05 e 07 de novembro no Pavilhão Azul da Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

O evento reuniu geradores de resíduos sólidos do Brasil, grandes empresas e conglomerados, governos municipais, estaduais e órgãos do Governo Federal, como a FUNASA, além de cooperativas de profissionais de reciclagem de todo o país.

Foi discutida a responsabilidade de cada segmento na cadeia produtiva de resíduos, e aprofundou-se a discussão sobre a nova exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, obrigatória a partir de 2014: a logística reversa, onde o produto sai da indústria, é comercializado, vai para a casa do consumidor durante a vida útil e volta ao ponto de origem após a sua inutilização, ou seja, a indústria, através do descarte ecologicamente correto. Nesse processo, a responsabilidade pesa não somente sobre a fábrica, mas também sobre a empresa que comercializa o produto, e inclusive, sobre o consumidor.

Cada ramo presente no evento mostrou como está se preparando para colocar em prática a logística reversa, quais medidas foram e ainda serão adotadas para facilitar o processo para todos os responsáveis nas etapas distintas do mesmo.

O Diretor de Controle Ambiental e Turismo e atual Coordenador da Defesa Civil de Alcinópolis, Edilson de Oliveira Gomes, apresentou o Projeto de Gestão de Resíduos Sólidos do município, considerado modelo para vários municípios de outras regiões.

A engenheira Liége Castelani, da FUNASA Presidência apresentou a palestra “Financiamento para pequenos municípios – Programa de Resíduos Sólidos da FUNASA, em Brasília, visando a contribuição para a discussão em uma percepção da amplitude do Programa no Brasil”, e falou sobre o desenvolvimento do programa em todo o país, com o número de convênios celebrados até agora, bem como o montante de recursos repassados aos municípios com até 50 mil habitantes de diversos estados. Apresentou também as projeções relacionadas aos profissionais da reciclagem, com o programa Cataforte, do Governo Federal, através do incentivo para a formação e organização de associações e cooperativas, e do fomento para a criação de negócios sustentáveis.

O engenheiro da Suest/MS, Aroldo Galvão, proferiu palestra falando sobre a experiência da Superintendência Estadual da FUNASA em Mato Grosso do Sul com a aplicação local do Programa de Resíduos Sólidos, e apresentou vários projetos do estado, entre os quais se destacam como benchmarking, ou seja, projetos bem-sucedidos que podem servir como exemplos para outros, os de Iguatemi e Bonito.

Segundo Aroldo, “a FUNASA foi bastante enaltecida durante o evento, pois várias prefeituras e cooperativas de catadores de diversas regiões do Brasil destacaram a Fundação como parte fundamental do processo de estruturação dessas organizações. Ao final, se produziu um ambiente institucional muito favorável para a FUNASA, após tantas citações positivas, principalmente porque em Mato Grosso do Sul temos exemplos de trabalhos desenvolvidos com cooperativas de catadores”.

Para o superintendente da FUNASA no MS, Pedro Teruel, “é sempre gratificante saber que o trabalho da FUNASA é reconhecido, lembrado, citado, pois é sinal de que estamos fazendo nossa parte de maneira correta. Ainda temos muito a avançar na área de reciclagem, mas o que já foi feito começa a mostrar resultados. Isso nos deixa orgulhosos quando constatamos que contribuímos para melhorar a qualidade de vida desses trabalhadores com geração de trabalho, emprego e renda”.