Feira de Ciências leva alunos da rede pública para disputar Olimpíada em Nova York
Brasil - Educação - I Feira de Ciências das Escolas de Tempo Integral
Foto: A2 Fotografia
O programa de Escola de Tempo Integral, que começou a ser implantado em 2012 nas escolas de Ensino Médio do estado de São Paulo, já apresenta resultados sobre as atividades desenvolvidas pelos alunos durante as aulas. Neste modelo, as aulas ficaram separadas em duas bases, a comum e a diversificada.
A primeira engloba as matérias do currículo escolar, como Língua Portuguesa e Matemática, por exemplo, e a segunda abre espaço para disciplinas relacionadas ao interesse dos estudantes.
Os frutos do trabalho realizado na base diversificada das escolas podem ser vistos na I Feira de Ciências das Escolas de Tempo Integral, que aconteceu no dia 8 de novembro e contou com a participação de 47 escolas, 400 alunos e 300 professores.
O evento vinha sendo planejado desde o início do ano letivo, com formações presenciais e virtuais dos professores da rede. “Nós fizemos uma formação com vídeo-aulas e atividades práticas para os educadores trocarem experiências e saberem como orientar o trabalho dos alunos”, conta Dayse Pereira, da Equipe de Ensino Integral e organizadora da Feira.
Cada uma das escolas participou com três trabalhos escolhidos em feiras regionais. Segundo Dayse, a criatividade e a inovação foram os principais aspectos considerados na seleção dos projetos. “Nós queríamos projetos que fossem completamente novos, e não a reprodução de projetos já existentes”, explica.
E o objetivo foi alcançado: a maioria dos trabalhos não apenas trazia aspectos inovadores, como também soluções para a comunidade escolar – como um projeto de reaproveitamento da água dos bebedouros e a produção de ração animal fortificada a partir dos restos da merenda.
O projeto vencedor, que disputou com outros 150 trabalhos e agradou 65 avaliadores, foi desenvolvido pelos alunos Ítalo Fernandes Ferraz, Lucas de Jesus Borges e Cindy Carolini de Lima, da E.E Ilza Irma Moeller Coppio, de São José dos Campos, e se chama “Sinal Verde”.
A ideia prevê que veículos gerem energia para semáforos e outros pontos da cidade, quando passarem por uma lombada. Os alunos explicam que os semáforos teriam baterias e, quando o carro passasse pela lombada, a energia gerada seria carregada nas baterias conectadas aos faróis.
Agora, os estudantes representarão o Brasil na Genius Olympiad em janeiro de 2014, em Nova York, e levarão seus projetos de pré-iniciação científica a uma disputa com alunos de outros 60 países. Além do “Sinal Verde”, outros 23 trabalhos foram premiados nas categorias Saúde, Meio Ambiente, Energia e Novas Tecnologias, Ciências Humanas, Engenharia de Materiais e Química.
Os projetos serão expostos em outras feiras e mostras brasileiras, como a Mostra Paulista (MOP), a Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (FEBRACE) e a Mostra Brasileira de Ciências e Tecnologia (Mostratect). Três trabalhos serão publicados na Revista InCiência, feita pelo Colégio Dante Alighieri.
Aline Aurili/Instituto Claro/JE
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