COP-19 começa nesta segunda na Polônia
Brasil - Conferências - 19ª Conferência das Partes
Foto: Daniel Foster
Começou ontem (11) e segue até dia 22, em Varsóvia, na Polônia, a 19ª Conferência das Partes - COP 19, com o objetivo de trilhar novos caminhos para um acordo internacional para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
A conferência é uma importante reunião, em que estarão presentes governos de mais de 190 países, que vão discutir sobre um acordo internacional para temas associados à mitigação, financiamento e adaptação às mudanças climáticas. O objetivo deste acordo é obrigar os países a agir, por força de lei, a reduzir o lançamento de gases para a atmosfera. O novo tratado deverá ser assinado por todos os países na conferência em Paris, em 2015, e entrar em vigor a partir de 2020.
O novo acordo internacional teve a sua criação definida na COP17 na África do Sul, visando substituir o antigo Protocolo de Kyoto vigente de 2008 a 2012, que buscava garantir que os países desenvolvidos reduzissem suas emissões em 5,2% entre 2008 e 2012 com base nas emissões de 1990. O Protocolo de Kyoto não alcançou suas metas, principalmente por não contemplar grandes emissores mundiais, como os Estados Unidos, que não ratificaram o protocolo, e países em desenvolvimento como o Brasil, Índia e China, responsáveis por uma grande parte das emissões globais.
Segundo André Nahur, coordenador interino de mudanças climáticas e energia do WWF-Brasil, “o grande desafio do novo protocolo a ser definido em 2015 é definir padrões seguros de emissões respeitando a responsabilidade histórica dos países e garantindo um desenvolvimento de baixo carbono para o mundo com base em um princípio de equidade”.
A COP 19 começa em um contexto mundial complexo de mudanças climáticas, em que os níveis seguros de emissões de gases de efeito estufa foram atingidos em maio de 2013. O 5º Relatório do IPCC, lançado em setembro deste ano, reafirmou que há mais de 95% de probabilidade que a ação do homem é responsável pela elevação média da temperatura , principalmente por causa da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento, chegando a aumentos de 40% de CO2 na atmosfera desde 1750.
Papel brasileiro
O Brasil se apresenta como um importante membro do BASIC , formados também pela África do Sul, Índia e China, com negociadores de alto nível, e muitas vezes com papel de liderança em questões específicas na UNFCC (Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas).
“Apesar de o Brasil ter reduzido quase 80% de sua meta de 36.1 a 38.9% de suas emissões, principalmente com base na redução do desmatamento na Amazônia, o país continua investindo principalmente em energia hidroelétrica, geração elétrica baseada em carvão e na exploração do petróleo, desconsiderando o seu potencial solar e eólico e perdendo a oportunidade de criar um desenvolvimento baseado em baixo carbono e de segurança climática para a sua população,” avalia André Nahur, coordenador interino de mudanças climáticas e energia do WWF-Brasil.
WWF Brasil/EBC/JE
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