Astronomia03/11/2010
Planetário da UFSC ganha novo projetor digital
Foto: Finep / ilustração: Galáxia Andromeda
A partir desta quarta-feira (21/10), os visitantes do Planetário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) serão surpreendidos com uma nova visão do espaço, que vai incluir imagens de alta resolução de planetas, nebulosas e galáxias. Na ocasião, será inaugurado o projetor digital Digistar SPII, adquirido com R$ 290 mil em recursos da FINEP. A iniciativa faz parte do projeto “Viva Ciência”, que prevê a implementação de um parque de astronomia e ciências afins em Florianópolis.
O equipamento antigo datava da década de 50 e só projetava o céu estrelado. Já o banco de dados do projetor digital inclui imagens de planetas, asteróides, galáxias, nebulosas, naves e satélites, com precisão de luminosidade e localização. O sistema oferece, também, vários recursos de animação e efeitos especiais. De acordo com a coordenadora do Planetário, Edna Maria Esteves da Silva, as imagens serão projetadas sobre os 13 m² da cúpula hemisférica do Planetário, oferecendo a sensação de imersão na imagem.
“Embora possua um excelente banco de dados sobre astronomia, a linguagem de programação do Digistar também nos permitirá criar programas sobre qualquer assunto. É uma ferramenta didática poderosa”, comemora Edna.
O Planetário da UFSC é o único de Santa Catarina. A cúpula recebe cerca de 50 escolas por mês, totalizando 14 mil pessoas apenas na sala de projeção. De acordo com Edna, a demanda é superior à capacidade da instituição – por isso a ideia de construir o “Parque Viva Ciência”.
Uma demonstração do parque está sendo montada no campus da UFSC e inclui brinquedos interativos ao redor do Planetário e do Observatório Astronômico da universidade. Todos estes espaços estarão abertos à visitação durante a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que tem início, também, no dia 21. Na ocasião, palestras e atividades serão oferecidas pela instituição, como forma de comemorar, ainda, o Ano Internacional da Astronomia.
Texto 1 / Finep
Andrômeda
Localizada a cerca de 2,5 milhões de anos-luz, Andrômeda é a galáxia mais próxima da Terra. Seu disco se estende por 260 mil anos-luz, o que significa que um feixe de luz leva 260 mil anos para viajar de uma ponta da galáxia a outra. Para se ter uma ideia do tamanho, a Via Láctea possui 100 mil anos-luz de largura.
No estudo, os pesquisadores reportaram uma pesquisa panorâmica feita em Andrômeda. Nela, foram detectadas estrelas e estruturas que não fazem parte da formação original da galáxia. Isso muito provavelmente significa que elas seriam reminiscentes de galáxias anãs destruídas pelo campo de atração da M31.
Mas as descobertas não param por aí. Ao prosseguir as análises, os pesquisadores também perceberam que Andrômeda deve acabar engolindo sua galáxia companheira Triangulum (M33). A constatação foi feita após a descoberta de que havia feixes de estrelas da M33 se esticando em direção à M31. Há 3 milhões de anos-luz da Via Láctea, Triangulum possui 50 mil anos-luz de diâmetro - quer dizer, pelo menos por enquanto.
Texto 2: Paula Rothman
Finep / Adaptação MShojeGaleria de Imagens / Fotos / Turismo
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