Sexta-Feira 29/03/2024 03:42

De segunda a sexta, William Bonner, ao lado de Renata Vasconcellos, informa a população brasileira sobre as principais notícias do dia no Jornal Nacional. Na bancada, o editor-chefe e apresentador cumpre seu papel de relatar os acontecimentos na política,

Brasil - Comportamento - Famosos

William Bonner — Foto: Reprodução/Redes Sociais

 

De segunda a sexta, William Bonner, ao lado de Renata Vasconcellos, informa a população brasileira sobre as principais notícias do dia no Jornal Nacional. Na bancada, o editor-chefe e apresentador cumpre seu papel de relatar os acontecimentos na política, na saúde, no Brasil e mais temas que sejam de importância para a sociedade. Em papo com Serginho Groisman no Altas Horas, o jornalista falou ter se tornado uma vítima da polarização do país e receber ataques e mensagens de ódio.

"A Renata diz que tenho uma casca para segurar isso. Eu não seguro. Se eu tiver tempo de fazer uma atividade regular e trabalhar, fica mais fácil. Se eu não tiver, fica bem pesado. O que tenho para me amparar é a minha família, minha mulher e os filhos, felizmente, nós temos um equilíbrio enorme no tempo que os meus filhos dividem entre a minha casa e a casa da mãe e compreensão. Tanto minha mulher, como meus filhos entendem que sou um símbolo de muita coisa, do jornalismo, do JN, da Globo, da mídia, por causa da visibilidade do JN", explicou.

"Hoje, sou odiado e atacado por uma parcela da população que há pouco tempo me aplaudia. Algumas das pessoas que lá atrás jogavam ovos em mim, falam que estou fazendo um bom trabalho. Isso não é um consolo, é uma constatação de que, na função que tenho, no trabalho desempenhado por jornalistas no Brasil de hoje, você não vai agradar todo mundo, você vai desagradar muita gente porque as pessoas estão intolerantes. Quando você mostra algo que desagrade, eles se voltam contra você mensageiro, tenho muito claro isso", acrescentou.

Essa intolerância de não saber ouvir opiniões diferentes das suas também foi responsável pela saída de Bonner das redes sociais. O jornalista silenciou o seu perfil em 2019 e contou que as trocas de mensagens com os seguidores eram uma diversão pra ele que, hoje, perdeu a graça por causa dessa fragmentação no Brasil.

"Quando cheguei nas redes sociais, em 2008 ou 2009, era uma fonte de diversão. Tem gente que fica intelectualizado o que fiz: ‘você criou um personagem, o personagem do tiozão’. Não fiz nada disso. Entrei lá e comecei a trocar mensagens com pessoas e as que me conhecem sabem como é o meu perfil. O meu perfil é de uma pessoa que gosta de brincar. Sei que é estranho falar isso, mas sou brincalhão, fui eu mesmo. Os jovens passaram a achar aquilo muito engraçado, um cara do Jornal Nacional estar ali dando receita de brigadeiro, usava meu pijama listrado. Isso era um prazer, uma diversão."

"Já se vão 10 anos e a graça acabou. Aquilo é um campo de batalha e não tem mais graça pra mim."

Bonner também falou no programa sobre os desafios de transmitir uma mensagem para o telespectador sem transparecer seus sentimentos: "Esse é um desafio muito grande dos profissionais que trabalham com apresentação de telejornal, porque existe um grau de interpretação naquilo que a gente faz. Não somos robôs. Quando falo em desafio, estou dizendo que precisa encontrar um tom. Quando você se emociona com alguma coisa, o que você tem que buscar é segurar a onda. Isso não quer dizer que temos que ser gelados e frios. Esse tipo de reação exacerbada sempre soara como um ruído no nosso trabalho. A informação é que tem que ter a atenção do público e não a nossa reação. Encontrar um meio termo é difícil porque somos cidadãos, nos envolvemos por aquele tema e não queremos contaminá-lo pelo que sentimos."

"As pessoas ficam olhando pra mim e pra Renata em busca de um tom de voz, um olhar, que traia um sentimento. No caso do momento que vivemos da pandemia, acho compreensivo que queiram um sentimento, pois querem um afago."

Fake news

Um dos grandes problemas para o jornalismo atualmente são as fake news. Muitas pessoas compartilham informações sem saber se elas são verdadeiras: "Fofocar e inventar história é da natureza humana. A questão é que as redes sociais municiaram o fofoqueiro na possibilidade de multiplicar o alcance da fofoca. Esse é um grande problema planetário. O que acontece com as fake news é que têm interferido nas eleições e na saúde pública. Muito antes dessa pandemia do coronavírus, o Brasil já havia experimentado uma queda vertiginosa no índice de vacinação das crianças. O que acontece com fake news é que a humanidade está regredindo em diversos aspectos.”

No papo com Serginho, também teve espaço para temas mais pessoais como a família do âncora. Pai de Vinícius, Laura e Beatriz, frutos do relacionamento com Fátima Bernardes, William tem muito orgulho das pessoas que os filhos estão se tornando.

"Meus filhos são bênçãos na vida porque são três companheiros, são muito diferentes um do outro. Mas eu tenho, e a mãe também tem essa convicção, acho que todos que os conhecem, a minha mulher, eles são pessoas do bem, são cidadãos legais, desses que a gente quer que o país tenha. As preocupações que eles têm, total distanciamento de pré-conceitos, cabeça aberta, vigor, inteligência, espírito crítico, isso tudo é muito bom. E ver isso em jovens de 22 para 23 anos é um prazer que é bem difícil de descrever, quem é pai e tem isso sabe do que estou falando."

"Eu diria para você que, nos dias que vivemos, se conseguirmos que os nossos filhos sejam abertos para o contraditório, se eles tiverem a cabeça aberta para ouvir quem deles discorde, se eles tiverem essa tolerância para o diferente, já é uma vitória incrível. Não apenas nossa, mas é para humanidade, para a sociedade, ter pessoas que não tenham aderência a um comportamento intolerante em que o que pensa diferente é seu inimigo. Esse é o grande problema do momento. Os meus filhos não são assim. Discutimos diversos temas sempre de maneira aberta e eles têm o bom hábito de ouvir o contraditório. Isso, talvez, a maior de todas as conquistas que a gente possa ter como cidadão na idade deles."

Sobre o seu pai, o apresentador relembrou que ele era uma pessoa dedicada ao trabalho e tinha um grande amor pela família: "Do meu pai, posso dizer que foi um sujeito que tentou impregnar os três filhos de valores morais muito fortemente. Trabalhava muito, era médico clínico e pediatra, pediatria é uma especialidade que exige barbaramente dos profissionais, uma dedicação enorme. Quando você fala de criança, você tem que controlar a doença, o mal e a ansiedade dos pais. A imagem que nós temos é de um sujeito que se dedicou enormemente a isso e que tinha um carinho enorme pela família."

Gshow/KV

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