Quinta-Feira 25/04/2024 17:49

Maior cachoeira de MS, 'Boca da Onça' recupera volume de água e encanta novamente os turistas

Recursos Naturais - Turismo

Foto: Divulgação 

A Cachoeira Boca da Onça, a maior de Mato Grosso do Sul, com 156 metros, localizada na pousada do mesmo nome, em Bodoquena, está jorrando água como nunca, depois de sofrer um período de redução do volume de sua queda d’água. O ocorrido gerou uma preocupação dos proprietários e também de ambientalistas, dada à redução drástica de água, fato também constatado em outras cachoeiras.

“Agora está até com excesso de água”, diz, aliviada, a proprietária, Ângela Quartim Barbosa, explicando que o fenômeno ocorreu em razão da longa estiagem registrada nos primeiros meses do ano em Bodoquena, cidade que integra o circuito de águas cristalinas da Serra da Bodoquena, distante 304 km de Campo Grande.

Um dos principais atrativos desta rota turística, a “Boca da Onça” é uma cachoeira localizada no cânion do Rio Salobra. Tem águas cristalinas e despenca num rio de águas verdes, o Rio Salobra, usado por ecoturistas para flutuação. No cânion, também é possível a prática de rapel de plataforma de 90 metros, o maior do Brasil.

Menos turistas

A pousada concentra dezenas de cachoeiras com águas transparentes porque suas nascentes estão localizadas em depósitos de calcário muito puro, com alto teor de bicarbonato.

A diminuição do volume de água, na realidade, afetou todo o sistema hídrico da região, percebida desde novembro do ano passado. Em janeiro de 2016 chegou a chover 880 milímetros na área da cachoeira, e no mesmo período deste ano, reduziu para 340 milímetros, com precipitações irregulares. “Até açudes secaram”, contam os funcionários da pousada.

A redução do volume de água da “Boca da Onça” não suspendeu a visitação ao local, porém registrou-se uma queda drástica no número de pessoas – a carga máxima, de 200/dia, caiu para uma média diária de 45 turistas.  Com o forte temporal em meados de maio, quando choveu 130 milímetros, o atrativo voltou a sua operação normal.

A Boca da Onça, conforme o gerente de turismo Cristiano Godinho, é um dos principais atrativos de um passeio que inclui ainda visitas a outras cachoeiras, opções de trilhas e rapel. além da contemplação da natureza.

Sem alterações

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) realizou em março uma inspeção na propriedade e não foi constatada nenhuma irregularidade ou degradação ambiental, que tivesse ligação direta com o comportamento da cachoeira. O órgão apontou que houve uma diminuição de 50% no volume de chuvas na bacia do rio Miranda, neste ano, em relação ao ano passado, o que contribui para a redução do volume dos cursos de água de toda a região.

A vistoria realizada pela fiscal ambiental do Imasul Luciana Valle de Loro, e pelo policial militar ambiental, Itamar de Souza Borges, não detectou nenhum passivo ambiental na pousada. Essa cachoeira é formada pelas águas do córrego Boca da Onça, que nasce dentro da propriedade a partir de quatro olhos d’água.

Pouca chuva

Dados da Gerência de Recursos Hídricos do Imasul, mostram que no segundo semestre de 2015 choveu 817 milímetros na região, enquanto que no segundo semestre de 2016 foram registrados 498 milímetros. Ou seja, pouco mais da metade.

Rapel de plataforma, um dos principais atrativos da pousada. Fotos Divulgação

Em consequência, o volume de água do rio Miranda reduziu. Em janeiro de 2016 a régua localizada nessa estação marcou um nível de 5,17 metros de água. Em janeiro deste ano o nível caiu para 1,69 metro, portanto um terço do volume verificado no ano passado.

Os atrativos

Muitas atividades podem ser desenvolvidas na Boca da Onça. Em caminhadas agradáveis os visitantes entram em contato direto com a natureza selvagem. Podem percorrer, sem perigos, duas trilhas principais que proporcionam passeios inesquecíveis ou banhar-se em águas transparentes. O tour pela Boca da Onça também pode ser feito motorizado. Outra atividade muito procurada é a descida de rapel, na mais alta plataforma do Brasil.

A fazenda Boca da Onça foi adquirida em 1988, pelo empresários paulistas Haroldo e Ângela Quartim Barbosa, com a específica finalidade de criação de gado. Anteriormente a fazenda era conhecida pelo nome de Tabogã. Tanto seu antecessor, como seus proprietários atuais, tinham total desconhecimento das maravilhas que se escondiam sob a vasta mata nativa.

Explorando e caminhando com muita dificuldade é que o potencial turístico dessa fazenda foi descoberto. Em 1988 nem se falava em turismo ecológico por essa região do Brasil. Somente na década de 90 é que tiveram início, em Bonito, a exploração profissional do turismo e a preocupação com a conservação do meio ambiente.

Fátima News /PH

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