Novas Tecnologias24/09/2010
Etanol de Segunda Geração
A dinamarquesa Novozymes, que produz enzimas industriais, informou hoje que fechou um acordo com a brasileira Dedini para desenvolver o etanol de segunda geração, ou celulósico. Diferentemente do etanol que usamos hoje como combustÃvel, e que é obtido do caldo da cana de açúcar, o celulósico é obtido da palha da cana ou de outras partes não comestÃveis de uma série de outros produtos agrÃcolas.
A idéia é boa, mas há um porém. Fizemos aqui na Exame, em março deste ano, uma reportagem sobre como os Estados Unidos, o maior entusiasta da tecnologia, está penando para que ela ganhe escala e viabilidade econômica. Na mesma reportagem, mencionávamos os esforços da Dedini, lÃder global na produção de equipamentos para o setor de açúcar e de etanol, na mesma direção.
Pois bem, vamos ver se com a parceria com a Novozymes, a coisa anda. Considerando a demanda por etanol no Brasil e o volume de bagaço disponÃvel, há uma oportunidade considerável para um crescimento maior neste mercadoâ€, disse o diretor-executivo da Novozymes, Steen Riisgaard, em um comunicado oficial. Lembrando que empresa dinamarquesa lançou comercialmente a primeira enzima para a produção de combustÃveis de segunda geração em fevereiro deste ano.
Lembrando que, desde dezembro do ano passado, a Novozymes tem uma parceria de pesquisa com outra importante empresa brasileira, a petroquÃmica Braskem. Nesse caso, porém, as enzimas industriais seriam usadas no desenvolvimento de um polipropileno feito de cana de açúcar, o chamado “plástico verdeâ€.
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